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Revista CAIS de março destaca empoderamento feminino e inclui cadernos especiais sobre figuras inspiradoras

Ana Monteiro 02-24-2025
cais.pt/revista-cais-de-marco-

#AnaMonteiro #TodosContam #StreetPapers VIA #MPAQ #Portuguese

www.cais.ptRevista CAIS de março destaca empoderamento feminino e inclui cadernos especiais sobre figuras inspiradorasA Associação CAIS lança a edição de março da Revista CAIS, contando com a participação da atriz Ana Marta Ferreira como Diretora Convidada. No editorial “10 m2 de mim”, a atriz partilha a sua trajetória profissional e pessoal, refletindo sobre os desafios e conquistas ao longo dos seus 20 anos de carreira. No mês em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, a revista inclui ainda três cadernos exclusivos CAIS Recicla, dedicados a Marielle Franco, Amália Rodrigues e Simone de Beauvoir. A iniciativa pretende homenagear mulheres que marcaram a história na defesa dos direitos humanos, cultura e pensamento feminista. A aquisição da Revista + Caderno (5€) contribui diretamente para o projeto CAIS Recicla, que promove a reciclagem criativa e a inclusão social. Principais destaques da edição de março: Educação e saúde menstrual: Perspetivas de Patrícia Lemos e Ana Oliveira sobre o tema. Empreendedorismo social: O impacto da Turn On Sucess na criação de oportunidades para comunidades vulneráveis. Igualdade de género em Cabo Verde: A atuação da Organização das Mulheres de Cabo Verde no empoderamento feminino. Reportagem especial: Histórias de mulheres que desafiam barreiras e inspiram mudança. Narrativa Fotográfica: “Advérbios de Moda”, um portfólio do fotógrafo João Paulo. Viagem Transformadora: Ana Marta Ferreira recorda o momento que mudou a sua vida. A Revista CAIS é vendida nas ruas por beneficiários da Associação CAIS, proporcionando-lhes uma fonte de rendimento e um passo em direção à reintegração social. A compra da revista contribui diretamente para o apoio a pessoas em situação de vulnerabilidade. A edição de março já está disponível junto dos vendedores autorizados.

Programa da Fundação "la Caixa" — Mais de 1700 postos de trabalho criados no ano passado

Ana Monteiro 01-30-2025
cais.pt/programa-da-fundacao-l

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www.cais.ptPrograma da Fundação ”la Caixa” — Mais de 1700 postos de trabalho criados no ano passadoO Programa Incorpora da Fundação ”la Caixa”, em colaboração com o BPI e o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), intermediou a contratação de 1746 pessoas em situação de vulnerabilidade em Portugal ao longo de 2024. Este impacto foi alcançado graças à participação de 906 empresas comprometidas com a responsabilidade social e a inclusão laboral.   No âmbito desta rede de colaboração, a CAIS tem desempenhado um papel fundamental na integração laboral de pessoas em situação de vulnerabilidade. Em 2024, através da parceria com o Programa Incorpora, foi possível inserir 51 pessoas acompanhadas pela CAIS no mercado de trabalho, além de outras 18 pessoas provenientes de diferentes contextos. No total, 26 empresas socialmente responsáveis aderiram a esta iniciativa, contribuindo para a criação de oportunidades concretas de inclusão e autonomia. Esta parceria reforça o compromisso conjunto de promover um mercado de trabalho mais justo e acessível para todos. Mesmo num contexto de recuperação económica, com níveis recorde de emprego, o acesso ao mercado de trabalho permanece desigual. Diversos grupos enfrentam barreiras significativas, sejam elas socioeconómicas, culturais, de saúde, idade, deficiência ou falta de formação. Para derrubar estas barreiras visíveis e invisíveis que dificultam o acesso ao emprego destas pessoas em situação ou risco de exclusão social, a Fundação ”la Caixa” promove em Portugal, desde 2018, o Programa Incorpora que actua para superar estas dificuldades, promovendo a integração social e laboral dessas pessoas. O Incorpora baseia-se na colaboração de 52 entidades sociais em Portugal, que trabalham em rede com 107 técnicos especializados em orientação e prospeção laboral. Estes profissionais desenvolvem itinerários personalizados que reconhecem o potencial de cada indivíduo, incentivando a sua autonomia e participação no mercado de trabalho. «O Programa Incorpora baseia-se no estabelecimento de alianças entre entidades sociais e o sector empresarial, sensibilizando para a importância da diversidade e incentivando a integração social e laboral. Este modelo transforma territórios e impacta vidas», destaca Marc Simón, subdirector-geral da Fundação ”la Caixa”. Graças a este modelo de colaboração em rede, foram efectuadas 1746 novas contratações em 2024, que representam não só uma porta de entrada no mundo do trabalho, mas também uma nova oportunidade para transformar a vida destas pessoas em situação de vulnerabilidade. Sectores como hotelaria, restauração, comércio, construção civil, serviços de limpeza, jardinagem e os serviços de apoio social foram essenciais para concretizar estas oportunidades, que envolveram um total de 906 empresas de norte a sul do país. O Programa Incorpora da Fundação ”la Caixa” tem como principal objectivo promover a inclusão laboral das pessoas em risco de exclusão social. Desde o seu lançamento em 2018 em Portugal, mais de 9500 pessoas em situação de vulnerabilidade encontraram emprego através do Incorpora. Isto foi possível graças à colaboração de 52 entidades sociais e mais de 3100 empresas socialmente responsáveis de diferentes sectores.

30 ANOS DE CAIS: UM OLHAR PARA O PASSADO, UMA VISÃO PARA O FUTURO | EDITORIAL POR SANDRA CAMARA PESTANA

Ana Monteiro 01-29-2025
cais.pt/30-anos-de-cais-um-olh

#AnaMonteiro #TodosContam #StreetPapers VIA #MPAQ #Portuguese

www.cais.pt30 ANOS DE CAIS: UM OLHAR PARA O PASSADO, UMA VISÃO PARA O FUTURO | EDITORIAL POR SANDRA CAMARA PESTANAEm 2024, celebraram-se 30 anos!  Recebemos o ano 2025 de olhos postos no futuro    Em 2024, celebrou-se com muito alegria os 30 anos da CAIS. Três décadas de trabalho árduo, dedicação e, acima de tudo esperança.     “Quando a CAIS nasceu em 1994, tínhamos um sonho: dar uma oportunidade de regresso à vida ativa para os mais vulneráveis. Hoje, olhando para trás, vejo que esse sonho não só se concretizou, como se expandiu de formas que não poderíamos imaginar. Ao longo destes 30 anos, enfrentámos desafios, adaptámo-nos a mudanças e, por vezes, tivemos que nos reinventar. Mas em cada obstáculo, encontramos uma oportunidade de crescer e melhorar o nosso impacto. Que estes 30 anos sejam não apenas uma celebração do nosso passado, mas um impulso para o futuro.” Matilde Cardoso – Presidente da Direção    Para celebrar este marco, foram lançadas várias iniciativas: o Museu CAIS, onde compartilhamos 30 histórias inspiradoras de superação; o PodCAIS, um podcast que busca ser um porto de abrigo, oferecendo apoio e inspiração através de conversas profundas; mais de 30 testemunhos de mecenas, parceiros, doadores, voluntari@s e amig@s da CAIS; em dezembro assinalámos os 30 anos da Revista CAIS e o número de aniversário foi uma resenha fotográfica de três décadas com 62 fotos, nacionais e internacionais, tendo a agência Lusa como direção convidada. Para finalizar o ano, o Chef Chakall, e a sua equipa do restaurante ENVY, abraçaram a nossa missão e presentearam os nossos 30 anos com um almoço de final de ano, para toda a comunidade CAIS.   Mas outros acontecimentos marcaram o ano, como a mudança da CAIS Porto para umas novas instalações situadas na zona ribeirinha, as ações dos diversos programas de capacitação e empregabilidade com o apoio do Programa Incorpora, o lançamento do Projeto Reconectar; a visita a Belém com o Excelentíssimo Senhor Presidente da República Portuguesa, Doutor Marcelo Rebelo de Sousa; as duas marchas amarelas pela erradicação da pobreza, em Lisboa e no Porto; o Projeto Futebol de Rua tendo a Seleção Nacional conquistado um orgulhoso 5º lugar no mundial na Coreia do Sul, na área da cultura contou-se com a 17ª edição do concurso REFLEX patrocinado pelo novobanco.   Entramos em 2025 com confiança e muita energia, prontos para enfrentar novos desafios e implementar vários projetos, como por exemplo, na CAIS Lisboa o Projeto Level UP - Uma Vida Extra, suportado numa ferramenta online que permitirá aos nossos utentes criar o seu perfil de empregabilidade, com o objetivo de aproximar as pessoas às empresas e, na CAIS Porto: o Programa EDP Energia Solidária 2024, que irá levar as dinâmicas da CAIS Recicla para o exterior da oficina, neste caso para o 1º ciclo do ensino básico do Município do Porto e o Prémio REN – Agir 2024 com o objetivo de integrar os nossos utentes no mercado de trabalho.   A nossa missão para os próximos 30 anos é de continuar a ser um porto seguro para quem precisa de ajuda, adaptando-nos às mudanças e aos desafios que virão. Juntos, continuaremos a fazer a diferença, um dia de cada vez, uma vida de cada vez. Que venham mais 30 anos de esperança, solidariedade e de transformação social!    A celebração dos 30 anos só possível graças ao apoio da BAR Ogilvy; H/Advisors CV&A; Deloitte; CUF/José de Mello Saúde; Fundação EDP; Deloitte; Para o PodCAIS: a Rádio Renascença e Fernanda Freitas; aos mecenas do Projeto Abrigo; ao Chef Chakall e GCI Media Consulting. Sandra Camara Pestana - Diretora Executiva da Associação CAIS

VOLUNTÁRI@S EM AÇÃO — ENTREVISTA A DANIELA COELHO

Ana Monteiro 01-28-2025
cais.pt/voluntaris-em-acao-dan

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www.cais.ptVOLUNTÁRI@S EM AÇÃO — ENTREVISTA A DANIELA COELHOSer voluntária — Entrevista a Daniela Coelho  O Poema “Tabacaria” de Álvaro de Campos (um dos heterónimos de Fernando Pessoa) tem um verso que resume toda esta entrevista “… tenho em mim todos os sonhos do mundo”.  Daniela Coelho, voluntária na Cais, 22 anos, extrovertida, mas também tímida, orientou durante alguns meses as aulas de informática, até ser convidada a integrar um projecto com crianças, em França, da European Solidarity Corps. Todos os sonhos desta jovem se mantêm intactos e prontos para serem alcançados, ou pela nobreza em ser voluntária, ou por outros caminhos.  O ser voluntária no caso da Daniela é tentar fazer a diferença, melhorar as condições de vida das pessoas, identificar o sofrimento do outro e dispor a ajudar, é doação, missão, mas sempre com valores éticos do voluntário em si. Como a Daniela disse em certa altura desta entrevista “O voluntário tem de ter valores como ajudar o outro e ter a ética do voluntariado na sua essência”.  Que a Daniela consiga atingir todos os seus sonhos.    Daniela Coelho, esta entrevista está a ser feita no dia em que se comemora o Dia Internacional para a Eliminação da Violência sobre as Mulheres, dia 25 de Novembro.  Sim, eu sei. Acho que Portugal é um País seguro, eu por exemplo, até aos dias de hoje nunca senti qualquer tipo de violência, assim como as mulheres que eu conheço também não. Mas sei de mulheres que sim, que sofreram e sofrem com  violência doméstica.  Hoje é o teu último dia de voluntariado na Cais, diz-me o que é ser voluntário?  Quando eu penso em voluntariado, penso que é ajudar o próximo sem nada em troca. Contaram-me que em certos países é voluntariado ajudar os mais idosos, e os mais jovens, a atravessar a rua, o que para nós em Portugal é apenas um acto de gentileza. Ser voluntário é dar, mas também se recebe algo em troca como conhecimento, aprendizagem, dependendo sempre da vontade de cada um, quer do voluntário quer da outra pessoa.  Como voluntária sentiste alguma obrigação, para estar presente, ou chegar a horas?  Nunca senti nenhuma obrigação, sempre que tinha de vir, ou tinha alguma coisa marcada na Cais, vinha sem problema algum. Esta foi a minha primeira experiência em voluntariado. O voluntário tem de ter valores como ajudar o outro e ter a ética do voluntariado na sua essência.   O voluntariado em Portugal tem de saber lidar com emigrantes. Em tua opinião, e pela tua experiência os emigrantes que acompanhaste integraram-se, ou estão integrados sociedade portuguesa?  Os emigrantes dificilmente se conseguem integrar totalmente na sociedade portuguesa. Existe a barreira linguística, apesar de muitos deles entenderem a língua têm muitas dificuldades em expressar-se em português, a barreira cultural, também é diferente da nossa. Acredito, no entanto, que muitos emigrantes se consigam integrar totalmente, mas as dificuldades são muitas.  A vida de emigrante deve ser muito difícil. Sais do teu País, deixa a família e os amigos, os locais que conheces e vais para uma realidade diferente, outra cultura, outros costumes, outras pessoas, com a finalidade de viveres melhor.  Tudo depende da pessoa, do emigrante. Todos se esforçam para se integrarem até uma certa altura. Pelo que sei, e vi, o emigrante quando chega não vem muito feliz por vir até um País diferente, não, pois tiveram de largar tudo nas suas terras. São obrigados a procurarem melhores condições de vida, segurança.  Como monitora de informática na Cais tiveste algum problema com os emigrantes, tipo de os ensinar, de eles te entenderem?  Fui monitora de informática básica no óptica do utilizador, e nunca tive algum problema com os emigrantes ou nacionais. O máximo que aconteceu foi eu pedir para eles fazerem um exercício e eles não mostrarem grande interesse. Resolvia então fazer outro tipo de actividade. Todos sabiam que tinham o computador à sua disposição, e insisti sempre para eles o explorassem como entendessem, mas se tivessem alguma dúvida eu estaria ali para ajudar. Nunca os quis obrigar a nada. Como também sou extrovertida e gosto de conhecer pessoas estive à vontade com todos os utentes.  Falemos sobre solidariedade, palavra que vem do francês “solidarité” e que significa, grosso modo, se identificar com o sofrimento do outro e, principalmente, se dispor a ajudar a solucionar ou amenizar o problema. Apesar da solidariedade que têm aqui na Cais achas que as pessoas que aqui vinham aprender o básico da informática viam algum futuro nesta aprendizagem?  As pessoas que vinham mais frequentemente, alguns vieram sempre, penso que sim. Pensavam no futuro, que iriam encontrar trabalho, outros apareceram poucas vezes, talvez por pouco interesse ou desconhecimento em informática.  Mas sim, mesmo aqueles que não são autónomos, têm interesse em aprender, e também é útil terem um computador, para acederem ao e-mail, por vezes é a única oportunidade de saberem as novidades, contactarem com os que deixaram para trás.  Os mais idosos eram os mais aplicados, os que entendiam mais de informática, e por causa disso sabiam fazer as coisas sem ajuda. Estavam mais à vontade.  Eu dava mais atenção aqueles que não sabiam nada de nada ou muito pouco, mas nunca descurei os outros.  Havia aqui famílias?  Que eu visse não, havia sim, mães solteiras, as outras pessoas eram individuais.  Como é ensinar/orientar alguém que não tem conhecimento nenhum em informática ou em manusear um computador?  Aqui é muito informal. Pergunto sempre às pessoas se sabem ligar o computador, se têm alguma noção se clicarem numa ou em outra tecla, explico o que é o computador e o teclado, e se têm e-mail. Abro com eles um e-mail pessoal, no caso de não terem, ensino a procurarem o motor de busca, o Google, tudo a passo e passo, como devem aceder ou utilizar. Ajudei-os a trabalhar com o Excel, com o Power Point e alguns rudimentos da língua portuguesa aos emigrantes.  Estamos a falar de que taxas etárias, onde viviam?  A faixa etária dos que aqui vinham é entre os 20 e os 60 anos de idade, a sua maioria na faixa dos 50 anos. A maioria são emigrantes, mas também havia portugueses. Alguns tinham uma noção básica, mas muitos não sabiam nada, praticamente começavam do zero. Estavam mais habituados a comunicar com a família e os amigos pelo telemóvel do que com o computador. A utilização do telemóvel é mais cara, o serviço móvel, para além do telemóvel são dispendiosos.  A maioria vivia em Lisboa, sozinhos ou em casa de familiares. Os portugueses nunca me apercebi se viviam sozinhos ou em casa de família.  O que achas da Cais?  Do que conheço, gosto imenso da Cais e da sua obra. As actividades da Cais são interessantes, as pessoas que cá vêm também acham e aqui é sempre uma oportunidade para eles e elas. Acredito que os utentes que aqui vêm esperam conseguir atingir mais coisas como emprego, casa para viverem, coisas que todas as pessoas deveriam de ter, e se para os portugueses é difícil, para os emigrantes será ainda mais difícil e aí as expectativas que eram altas começam a diminuir. É impossível a Cais satisfazer todas as suas necessidades ou aspirações que são sempre elevadas.  A Cais trata sempre muito bem todas as pessoas, monitores incluídos, são muito acessíveis, simpáticos, e os utentes são respeitadores. Alguns apareceram aqui uma ou duas vezes e desapareceram, pois, estão numa situação em que querem mais, precisam de mais, tem ideias pré concebidas, têm sobretudo esperança em dias melhores.  Quais os teus sonhos Daniela?   O que eu quero mais nesta altura é viajar, conhecer e ter a minha casa, viver sozinha. Ainda vivo em casa dos meus pais.  Disseste-me que agora vais para outro projeto de voluntariado em França. Vai ser em outra área, diferente deste de seres monitora de informática na Cais?  O projecto que vou abraçar tem a ver com crianças, ajudá-las nos trabalhos escolares, nos horários pós-escolares, acompanhá-las, tudo numa comunidade francesa.  E os teus pais deixam-te ires para França, sozinha?  Claro que sim, já tenho 22 anos. Vou entrar num projecto de voluntariado pela European  Solidarity Corps. Por mim até já tinha ido mais cedo. Como é no norte de França, numa pequena cidade Arx já estou a aprender francês.      Repórter Z | Ricardo Pocinho - VOLUNTÁRIO CAIS — JORNALISMO